Se alguém na família tem pedra nos rins, ou mesmo se já teve, é normal que os parentes se perguntem se também terão esse problema. E trata-se de um questionamento sensato, dado que muitas doenças trazem fortemente em sua lista de riscos o fator hereditário.
Para começar, vamos entender um pouco mais sobre essa doença que afeta, ao menos, 10% da população em alguma fase da vida, segundo o Portal da Urologia. Além disso, ela ocorre em ambos os sexos.
O que são as pedras nos rins?
Esse é o nome popular dos cálculos renais, ou litíase renal. Trata-se do acúmulo de cristais em algum ponto do trato urinário, composto pela bexiga, rins, ureter e uretra. É uma doença conhecida há muitos séculos, mas ainda é rodeada de mitos e informações equivocadas.
Uma pessoa que tenha desenvolvido as pedras nos rins, tem sempre grandes chances de passar por novos episódios ao longo da vida, pois o cálculo renal é altamente recidivante. Se algum amigo seu ou alguém da sua família tem pedra nos rins, pergunte a eles se é a primeira vez ou se já tiveram outras ocorrências.
E quais são os sintomas?
As pedras nos rins podem ser assintomáticas ou causar dificuldades na função urinária do paciente. Entre os sintomas mais comuns, podemos citar: dificuldades para urinar, sangramento na urina (hematúria), infecção urinária e prejuízo às funções renais. Mas o sintoma mais conhecido, e talvez aquele que mais causa medo, é a dor intensa que começa nas costas e se irradia para o abdômen. Lado a lado com esse sintoma, quando uma pedra se desloca e se tranca nas vias urinárias, o paciente sofre dores atrozes. Em alguns casos, ele faz força para expelir a pedra; em outros, necessita do atendimento de urgência.
E quais são as causas de pedras nos rins?
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da litíase renal são a má alimentação e má hidratação. Uma dieta com sal e proteínas em excesso favorece o aparecimento da doença, e deve ser evitada, de modo especial, por quem já teve episódios de cálculo renal. A hidratação também não deve ser negligenciada. Desse modo, é necessário beber diariamente a quantidade certa de líquidos para que seu organismo funcione corretamente. O segredo está no equilíbrio: nem demais, nem de menos.
Além disso, alterações anatômicas nas vias urinárias também podem propiciar o aparecimento das pedras (um estreitamento em algum dos canais urinários é um grande facilitador para que a pedra que se deslocar fique trancada ali). Distúrbios no metabolismo, no sangue ou na urina podem deixá-la mais propensa ao surgimento das pedras. Além disso, a obesidade também constitui um fator de risco.
Embora essa lista de fatores de risco já esteja longa, precisamos ainda incluir mais um fator: a hereditariedade. Aproximadamente 40% dos casos de pedras nos rins têm histórico familiar. Portanto, sim! Se algum membro da sua família tem pedra nos rins, isso significa que você deve redobrar sua atenção para se prevenir. Consulte seu urologista de confiança e receba informações seguras sobre como evitar a formação dos cálculos renais. Aproveite que está aqui no site e leia mais artigos sobre urologia.
